O Candida auris é considerado uma ameaça global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à sua alta resistência a medicamentos antifúngicos e à sua capacidade de se espalhar facilmente em ambientes hospitalares. As infecções causadas por esse superfungo podem ser graves e fatais, especialmente em pacientes com sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas incluem febre persistente, calafrios e dores musculares.

O HSPE informou que notificou as autoridades sanitárias e implementou medidas rigorosas para conter o surto, incluindo o isolamento de pacientes infectados e a intensificação da higiene hospitalar. O hospital também dispõe de antifúngicos de última geração, que são o tratamento de escolha para casos de Candida auris.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está monitorando a situação de perto e prestando apoio ao HSPE. A pasta também está investigando a origem do surto e orientando outros hospitais sobre medidas preventivas.

A gravidade do Candida auris reside em sua capacidade de persistir em superfícies hospitalares, tornando a desinfecção um desafio. A identificação precisa do fungo requer laboratórios especializados, o que pode atrasar o diagnóstico e tratamento. A colaboração entre hospitais, autoridades de saúde e laboratórios é fundamental para conter a propagação desse superfungo e proteger a saúde dos pacientes.