FPF Veta Organizadas do Corinthians em Estádios Paulistas até o Fim de 2025

A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou uma medida drástica para combater a violência nos estádios: a proibição da entrada de torcidas organizadas do Corinthians em jogos realizados em São Paulo até o final de 2025. A decisão, que atende a uma recomendação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), visa garantir a segurança dos torcedores e o bom andamento das competições.

Organizadas Proibidas e Medidas Adotadas:

A partir desta quarta-feira (2/4), membros das seguintes torcidas organizadas estão impedidos de entrar nos estádios portando qualquer vestimenta ou objeto que os identifique:

  • Gaviões da Fiel
  • Camisa 12
  • Fiel Macabra
  • Pavilhão 9
  • Estopim da Fiel
  • Coringão Chopp

A FPF notificará os órgãos de segurança do estado para fiscalizar o cumprimento da proibição, que se estende a todas as competições disputadas em estádios paulistas.

Reação das Torcidas:

A Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, expressou surpresa com a decisão e orientou seus membros a utilizarem camisas pretas do time e evitarem bonés coloridos e roupas com referências a bairros. A torcida alega que a medida é injusta e que não representa a maioria dos torcedores corintianos.

Contexto e Impacto:

A decisão da FPF foi motivada por incidentes ocorridos durante a final do Campeonato Paulista, quando torcedores do Corinthians utilizaram sinalizadores e atiraram fogos de artifício no gramado da Neo Química Arena. A medida busca prevenir novos episódios de violência e garantir um ambiente seguro nos estádios paulistas.

A proibição das torcidas organizadas pode gerar um impacto significativo na atmosfera dos jogos do Corinthians em São Paulo. A ausência dos cantos e bandeiras das organizadas pode tornar os jogos mais silenciosos e menos vibrantes. No entanto, a medida também pode contribuir para um ambiente mais seguro e familiar nos estádios.

A decisão da FPF gerou debates entre torcedores, especialistas em segurança e autoridades. Alguns defendem a medida como necessária para combater a violência nos estádios, enquanto outros a consideram excessiva e injusta. A medida também reacendeu a discussão sobre o papel das torcidas organizadas no futebol brasileiro.

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