Com a queda nas temperaturas e o aumento dos casos de síndromes respiratórias, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí, reforça a importância de procurar o atendimento adequado conforme a gravidade dos sintomas. A orientação busca evitar a sobrecarga dos Prontos Atendimentos (PAs) e garantir mais agilidade e segurança nos atendimentos médicos.
Situações leves, como resfriados, gripes comuns, dor de garganta e febre baixa, devem ser encaminhadas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que contam com equipes preparadas para prestar os cuidados iniciais. Já casos mais graves, como falta de ar, febre persistente, chiado no peito ou agravamento dos sintomas em pessoas com comorbidades, devem ser atendidos nos PAs, que são voltados exclusivamente para situações de urgência e emergência.
Nos Prontos Atendimentos, os casos são avaliados conforme o Protocolo de Manchester — um sistema de triagem que classifica os pacientes por cores, de acordo com a gravidade. Isso significa que quadros leves podem ter um tempo de espera maior, enquanto os mais graves são priorizados.
Segundo a médica e diretora de Regulação e Controle do HSV, Dra. Lucimar Moraes Lima, o bom uso da rede de saúde ajuda a otimizar os recursos e reduz o tempo de espera. “Quando a população procura o local correto para cada tipo de atendimento, conseguimos oferecer um serviço mais eficiente e seguro para todos”, explica.
Para facilitar o acesso à informação, o site do Hospital São Vicente (www.hsvicente.org.br) disponibiliza, em tempo real, a previsão de espera para atendimentos não emergenciais. Isso permite que a população escolha a unidade menos sobrecarregada antes mesmo de sair de casa.
A recomendação é que o paciente busque sempre a unidade de saúde mais próxima da sua residência, evitando deslocamentos desnecessários e colaborando com o bom funcionamento do sistema de saúde público.