"Dia da Libertação": Trump anuncia tarifas retaliatórias e promete "comércio justo"

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) um pacote de tarifas retaliatórias contra diversos parceiros comerciais, incluindo o Brasil, em um evento que ele próprio apelidou de “Dia da Libertação”. A medida, segundo Trump, visa “restaurar a justiça” no comércio internacional, que ele considera desfavorável aos Estados Unidos.

Justificativa de Trump:

  • “Comércio injusto”: Trump argumenta que os Estados Unidos têm sido “enganados” por países que aplicam tarifas mais altas sobre produtos americanos, criando um déficit comercial desfavorável.
  • “Libertação” econômica: O ex-presidente afirma que as tarifas retaliatórias “libertarão” a economia americana da dependência de importações e estimularão a produção nacional.
  • “Reciprocidade”: Trump defende que os Estados Unidos devem cobrar tarifas equivalentes aos países que taxam produtos americanos, buscando um “comércio justo”.

 

Impacto das tarifas:

  • As tarifas anunciadas por Trump devem afetar diversos setores da economia global, incluindo o agronegócio, a indústria automobilística e o setor de tecnologia.
  • A medida pode gerar uma escalada nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, com o risco de retaliações e guerras comerciais.
  • O impacto das tarifas na economia brasileira ainda é incerto, mas setores como o agronegócio e a indústria podem ser afetados.

 

Reações:

  • A medida de Trump foi recebida com preocupação por diversos países e organizações internacionais, que alertam para os riscos de uma guerra comercial global.
  • No Brasil, o governo expressou preocupação com o impacto das tarifas na economia nacional e afirmou que buscará diálogo com os Estados Unidos para evitar retaliações.

 

Contexto:

  • A medida de Trump faz parte de sua agenda de campanha para retornar à presidência, na qual ele defende o protecionismo comercial e a “América em primeiro lugar”.
  • As tarifas anunciadas por Trump representam uma mudança significativa na política comercial dos Estados Unidos, que historicamente defendeu o livre comércio.

 

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, citou tarifas “astronômicas” cobradas por alguns países sobre produtos americanos, como a tarifa de 250% do Canadá sobre produtos lácteos.

Economistas alertam que a implementação de tarifas recíprocas em todos os países exigiria a criação de milhões de tarifas individuais, o que seria impraticável.

O chanceler Mauro Vieira, à frente do Itamaraty, teve uma ligação com o representante do comércio dos Estados Unidos nesta quarta-feira (2) para tratar as tarifas do governo de Donald Trump.

É importante destacar que a imposição de tarifas como essa, pode gerar um efeito cascata em toda a economia mundial, e que o resultado final dessas medidas, ainda não é totalmente conhecido.

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