Nesta segunda-feira (26), o governo federal proibiu a venda, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos azeites La Ventosa e Grego Santorini, após fiscalização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e denúncia feita anteriormente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
As duas marcas já haviam sido alvo de proibição em 2024. Agora, voltam à lista de produtos vetados por apresentarem irregularidades graves: as empresas responsáveis por embalar os produtos estão com CNPJs extintos, o que torna impossível rastrear a origem e a composição dos azeites — fator que pode representar risco à saúde dos consumidores.
As embaladoras envolvidas são:
Com isso, já são seis marcas de azeite vetadas somente em maio. Na semana passada, a Anvisa proibiu também as marcas Almazara, Escarpas das Oliveiras, Alonso e Quintas D’Oliveira, todas por denúncias semelhantes.
Essas ações fazem parte de um esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura e a Anvisa para combater fraudes no setor de azeites no Brasil — um mercado que, segundo autoridades, sofre com adulterações frequentes, como o uso de outros óleos mais baratos no lugar do azeite de oliva verdadeiro.
Em nota anterior, o Ministério da Agricultura já havia alertado que a incerteza sobre a origem e a composição dos produtos torna o consumo inseguro. Em 2024, vários lotes dessas marcas já haviam sido apreendidos e retirados das prateleiras.
As distribuidoras responsáveis ainda não se pronunciaram.
🔍 Dica importante: Para evitar fraudes, o Ministério orienta os consumidores a observarem o rótulo, a procedência do produto, o nome do produtor e se o azeite possui registro e inspeção adequados. Escolher marcas confiáveis e certificadas é a melhor forma de garantir a qualidade e segurança do azeite consumido.
