"Tarifaço" de Trump: Secretário de Comércio dos EUA Afirma que Presidente Não Recuará, Desafiando o Mercado Global

Em meio a um cenário de instabilidade no mercado global, o governo dos Estados Unidos sinaliza que não pretende recuar da decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre produtos importados de 117 países. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou nesta quinta-feira (3/4) que não há chance de Trump reconsiderar a medida, que já causou ondas de choque na economia mundial.

Posicionamento do Governo dos EUA:

  • “Não vai recuar”: Howard Lutnick, em entrevista à CNN, reiterou a determinação do governo em manter as tarifas, desafiando as expectativas de uma possível revisão da medida.
  • “Dia da Libertação da América”: Trump justifica as tarifas como uma forma de “libertar” a economia americana de práticas comerciais que considera injustas, alegando que outros países têm prejudicado os EUA ao longo dos anos.
  • Tarifas aditivas: As tarifas anunciadas são aditivas, ou seja, somam-se à tarifa universal de 10% já imposta a todos os produtos importados pelos EUA, elevando ainda mais o custo dos produtos estrangeiros.

Repercussão no Mercado Global:

  • Queda nos mercados de ações: Os mercados de ações dos EUA registraram queda na manhã de quinta-feira, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto das tarifas no comércio global.
  • Desvalorização do dólar: O dólar americano atingiu a menor cotação em seis meses, caindo 2,2% em relação a outras moedas importantes.
  • Ameaças de retaliação: A União Europeia, a China e diversos outros países prometeram retaliar as tarifas americanas, o que pode desencadear uma guerra comercial global.
  • Brasil: O Brasil foi taxado em 10%, a menor entre as taxas aplicadas pelos EUA.

A decisão de Trump representa uma mudança drástica na política comercial dos EUA, com potencial para desestabilizar o comércio global e prejudicar a economia de diversos países. A imposição de tarifas aditivas pode encarecer significativamente os produtos importados pelos EUA, afetando tanto os consumidores americanos quanto os exportadores estrangeiros. A reação dos países afetados e a possível escalada das tensões comerciais são fatores que preocupam os analistas e investidores.

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