Uma investigação revelou um desvio preocupante no caso envolvendo o patrocínio máster do Corinthians pela casa de apostas VaideBet. Mais de R$ 1 milhão, referente a um pagamento de intermediação realizado pelo clube, teria chegado a uma empresa com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.
A informação, divulgada nesta quinta-feira (15), lança uma sombra ainda maior sobre o acordo de patrocínio e levanta sérias questões sobre a diligência do clube na escolha de seus parceiros comerciais. O pagamento milionário teria sido efetuado a uma empresa intermediária, que, por sua vez, repassou os valores para um grupo com comprovada relação com a organização criminosa.
Diante da gravidade da denúncia, o Sport Club Corinthians Paulista emitiu uma nota oficial na qual se declara vítima da situação e afirma que apoia integralmente as investigações em curso. O clube alega desconhecer o repasse dos valores à empresa ligada ao PCC e se coloca à disposição das autoridades para colaborar com o esclarecimento dos fatos.
O caso VaideBet já vinha sendo alvo de questionamentos e polêmicas, e essa nova revelação tende a intensificar a pressão sobre a diretoria do Corinthians. A possível ligação de recursos do clube com uma facção criminosa pode trazer sérias implicações legais e de imagem para a instituição. As investigações deverão apurar o fluxo completo do dinheiro, identificar os responsáveis pelo desvio e determinar se houve negligência ou participação de membros do clube no esquema. A torcida e a sociedade aguardam respostas claras e medidas rigorosas para sanar essa situação alarmante.