Enquanto a população de Campo Limpo Paulista clama por melhorias na educação pública, o prefeito Adeildo Nogueira parece caminhar na contramão do bom senso e do interesse coletivo. Ignorando demandas urgentes, bloqueando iniciativas técnicas e desrespeitando até decisões judiciais, o chefe do Executivo municipal tem se mostrado não apenas ineficaz, mas um verdadeiro entrave ao desenvolvimento da rede municipal de ensino.
Na outra ponta, o secretário de Educação, Antonio Carlos Camacho — o Toninho — surge como uma das poucas figuras públicas comprometidas com a qualidade do ensino. Com histórico de seriedade, ética e dedicação, Toninho tem enfrentado com firmeza uma estrutura de comando que insiste em sabotar qualquer avanço. Em vez de receber apoio, o secretário encontra um gabinete que desautoriza, ignora e desarticula. E paga caro por isso a comunidade escolar.
Fontes de dentro da própria administração relatam que o prefeito barra de forma sistemática os pedidos da Secretaria de Educação — da contratação de professores e assistentes de sala ao atendimento de demandas básicas como manutenção de escolas, reparo de instalações e aquisição de materiais. O despreparo da atual gestão não é apenas administrativo: é humano. Falta sensibilidade, sobram omissões.
O caso dos assistentes de sala é simbólico. Mesmo diante de mandados judiciais que determinam a contratação de profissionais para apoiar alunos com deficiência, o prefeito simplesmente não cumpre a ordem. Resultado: a Prefeitura é multada pela Justiça. E quem paga a conta? O contribuinte.
As escolas, por sua vez, continuam padecendo com infraestrutura precária. Paredes descascadas, banheiros inutilizáveis, salas quentes sem ventilação, quadras abandonadas — são cenas corriqueiras em uma cidade onde a educação deveria ser prioridade. Mas a prioridade de Adeildo Nogueira, ao que tudo indica, é outra: travar o que funciona e silenciar quem tenta consertar.
Toninho, mesmo diante do caos, segue trabalhando com seriedade, buscando saídas, ouvindo a comunidade, cobrando soluções. É elogiado por colegas, pais e professores por sua postura ética e incansável. Mas esbarra, todos os dias, na parede fria de um governo sem projeto, sem rumo e, acima de tudo, sem compromisso com a educação.
O despreparo de Adeildo Nogueira custa caro. E não apenas em números — custa em futuro. Crianças sem aula, professores sobrecarregados, escolas sucateadas. A cidade está pagando, em silêncio, o preço de uma gestão que falha no essencial: garantir ensino digno às novas gerações.
Campo Limpo Paulista não precisa de um prefeito que atrapalha. Precisa de um gestor que governe. A educação, que deveria ser ponte para o futuro, está sendo soterrada por um governo preso ao atraso.
A cidade pede socorro. E o silêncio do prefeito é ensurdecedor.